CEO da Chubb confirma
expectativas sobre aumentos contínuos do preço do seguro em 2023.
"As condições de negociações são desafiadores, mas temos fechado
bons negócios para nossos clientes", afirma Felipe Freire de Aragão, sócio
diretor da Latin America Re.
A grande expectativa dos
executivos que se concentram em Miami (EUA), hub de resseguros para a América
Latina, era com a fala de Even Greenberg, CEO da Chubb, uma das maiores seguradoras do mundo em
seguros de grande riscos.
O discurso confirmou exatamente o que os corretores
de resseguros, seguradoras e clientes esperavam: o cenário difícil nas
negociações de contratos de resseguros continuarão firmes em 2023, o que
encarece o preço do seguro, uma vez que o resseguro é o seguro das seguradoras,
matéria prima básica para contratos de riscos elevados.
As negociações dos contratos de
janeiro e de abril, principais meses de renovação, foram difíceis, mas os
corretores conseguiram capacidade para seus clientes sem grandes históricos de
acidentes.
Mas os reajustes de preço foram sempre para cima, em todos as
regiões do planeta.
Até para o Brasil, um país tido como “isento” de
catástrofes. Se bem que as perdas com seguro rural mudaram muito este rótulo
nas negociações desde 2022.
“As perdas consideradas catastróficas tanto pela seca como
pelo excesso de chuvas no seguro rural mostraram para muitos players a
importância do corretor de resseguro em trazer capacidade de colocação de
risco”, comenta Felipe Freire de Aragão, sócio diretor da Latin
America Re”.
SONHO SEGURO