Bolsa se descola do exterior e fecha em alta; dólar acumula alta de 5%
na semana.
Ibovespa: +0,46%
(96.572 pontos)
Dólar: -0,99%
(R$ 5,31)
Resumo:
·
Novos
recordes de coronavírus nos Estados Unidos e fechamento de 11 lojas da Apple
azedam humor das bolsas estrangeiras, mas Ibovespa se descola e fecha a 4ª alta
consecutiva;
·
Brasil
bate 1 milhão de casos confirmados de coronavírus;
·
dólar
acumula alta de mais de 5% na semana;
·
inflação
oficial para 2020 será de 1,8%, projeta Ipea;
·
programa
que facilita crédito a pequenas empresas deve começar em julho, diz presidente
do BNDES;
·
Caixa
libera consultas de data e valor dos novos saques do FGTS por app e internet
banking nesta sexta.
O
último pregão da semana consagrou a 4ª alta consecutiva na Bolsa de Valores.
Esta sexta-feira foi embalada pelo bom humor global causado pela expectativa de
que China e Estados Unidos cumpram a "fase 1" do acordo comercial,
que envolve compras de soja, milho e etanol estadunidenses pelo asiático
(segundo fontes da Bloomberg).
A informação, junto aos estímulos de bancos centrais ao redor do mundo
– conforme contamos aqui –
serviram de gás para os investidores tomarem mais riscos, ajudando as bolsas
globais a seguirem em alta.
Até
que, um pouco depois do almoço, circulou a notícia de que os estados do Arizona
e Flórida, nos Estados Unidos, voltaram a registrar recordes de casos diários
de coronavírus, levando a Apple a anunciar o fechamento de 11 lojas.
O fantasma
da segunda onda do coronavírus azedou o humor dos investidores, fazendo o nosso
Ibovespa desacelerar. No entanto, o índice resistiu, descolou-se do exterior e
fechou no positivo.
Por
aqui, as notícias da doença seguem na mesma linha: o Brasil bateu 1 milhão de
casos confirmados de coronavírus – marca que apenas os EUA ultrapassaram – em
apenas 4 meses.
No estado de São Paulo, as regiões do Vale do Ribeira e de
Marília voltaram a ter que fechar o comércio não-essencial devido à piora nos
indicadores de saúde.
Na
semana, o Ibovespa acumula alta de 4,07%. Já o dólar tem acumulado de 5,41% no
mesmo período.
FINANÇAS FEMININAS