FAKE NEWS


Trading up the chain: método que publica informações pouco fundamentadas, mas que entram no debate público e são comentadas por usuários mais confiáveis, como jornalistas ou influenciadores. 

Isso permite que, pouco tempo depois, apenas se mencione as fontes sérias e se apague a origem da informação.

Astroturfing: é uma ação coordenada que constrói uma falsa impressão de consenso sobre determinado assunto. A tática induz as pessoas a aderirem a climas de opinião pública que são artificiais.

Na prática, o astroturfing digital pode lançar mão de diferentes ferramentas, como campanhas para alavancar uma hashtag e utilização de robôs. O termo vem de uma marca de grama artificial que, de tão bem-feita, parece verdadeira.

Doxxing: uso da internet para pesquisar e expor informações privadas de adversários, como endereço, celular e CPF, sem autorização prévia. 

O termo deriva de dox, abreviação de documentos. Os usos variam de trotes com os telefones vazados, ameaças de morte mencionando endereços e até atentados pessoais. 

Um exemplo recente aconteceu contra a fotógrafa do jornal O Estado de S. Paulo Gabriela Biló, que teve o endereço, documentos e uma foto da casa da família divulgados por um perfil bolsonarista.

Firehosing: em português, mangueira de incêndio, é uma estratégia de propaganda política que, migrada para ambientes digitais, dissemina rápida e continuamente uma enxurrada de mensagens falsas ou inconsistentes sobre de um tema. 

Essas informações costumam ser publicadas quase simultaneamente por várias fontes de informação e compartilhadas por grupos de apoiadores articulados. 

O termo foi cunhado com base na estratégia de propaganda usada pelo governo de Vladimir Putin na Rússia.



FOLHA DE SÃO PAULO
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