Mais
da metade dos empregos formais e informais no Brasil (58,1%) pode ser
substituída por máquinas nos próximos dez a 20 anos, o equivalente a 52,1
milhões de postos de trabalho.
É o que mostra um estudo da consultoria IDados.
Conforme
o estudo elaborado pelo economista Bruno Ottoni e pelo matemático Paulo Rocha e
Oliveira, o número refere-se aos empregos classificados na faixa de “risco
alto” (maior do que 70%) de serem exercidos de forma automatizada nas próximas
décadas por tecnologias já existentes.
São geralmente as ocupações que não
demandam originalidade e criatividade para serem exercidas, além de não
exigirem relações socioemocionais e certas habilidades motoras.
Os
empregos que demandam originalidade e criatividade, além das mencionadas
habilidades socioemocionais, seriam os mais blindados.
Com baixo risco de
automatização estão 22,8% dos empregos hoje existentes no país, o
correspondente a 20,5 milhões de vagas.
Outros 19,1% dos empregos são
classificados de risco médio de automação, o equivalente a 17,1 milhões postos
de trabalho.
VALOR ECONÔMICO