Swiss Re lucra US$ 1,3 bilhão no primeiro trimestre de 2025 e mantém
metas para o ano
Resultados foram
impulsionados por desempenho técnico resiliente, receitas de investimento e
disciplina na subscrição, mesmo com grandes perdas relacionadas a catástrofes
naturais e eventos causados pelo homem
O
grupo Swiss Re registrou lucro líquido de US$ 1,3 bilhão no primeiro trimestre
de 2025, com retorno sobre o patrimônio (ROE) de 22,4%, acima dos US$ 1,1
bilhão e ROE de 20,7% reportados no mesmo período de 2024.
Apesar de perdas
significativas com catástrofes naturais — como os incêndios em Los Angeles — e
eventos de origem humana, todas as unidades de negócios contribuíram
positivamente para o resultado.
O segmento de resseguros patrimoniais e de danos apurou lucro
líquido de US$ 527 milhões, frente aos US$ 555 milhões de um ano antes,
absorvendo perdas de US$ 570 milhões por catástrofes naturais — 29% do
orçamento anual — e US$ 140 milhões por perdas causadas pelo homem.
Durante as renovações de abril, a P&C Re registrou volume de
prêmios renovados de US$ 2,2 bilhões, alta de 2,8% sobre os contratos vencidos.
Os preços subiram 1,5% e os pressupostos de perda foram ajustados em 3,7%,
fortalecendo a qualidade da carteira para o cumprimento das metas de 2025.
A unidade de seguros corporativos teve lucro líquido de US$ 208
milhões, contra US$ 195 milhões no primeiro trimestre de 2024, com índice
combinado de 88,4% (meta anual abaixo de 91%).
A unidade de vida e saúde apresentou lucro de US$ 439 milhões,
levemente acima dos US$ 412 milhões de 2024.
A receita de seguros caiu para US$
4,1 bilhões (ante US$ 4,8 bilhões), impactada pelo fim de uma transação externa
de retrocessão e efeitos contábeis não recorrentes do ano anterior. Ainda
assim, o resultado técnico da unidade foi de US$ 456 milhões, com crescimento
de 5%.
O
retorno sobre os investimentos (ROI) no trimestre foi de 4,4%, ante 4,0% no
primeiro trimestre de 2024.
O índice de solvência (SST) estimado do grupo Swiss Re em 1º de
abril de 2025 foi de 254%, acima da faixa-alvo de 200% a 250%, evidenciando a
solidez do capital.
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