O mercado
de escritórios de alto padrão ainda não oferece sinais de recuperação. O IGMI-C(Índice
Geral do Mercado Imobiliário - Comercial), agora divulgado pela Fundação
Getúlio Vargas e atualizado com informações referentes ao segundo trimestre de
2017 e calculado a partir de uma amostra composta por 489 imóveis,
confirma essa falta de reação.
O IGMI-C,
índice que as entidades acompanham com interesse de vez que esses são ativos
importantes para algumas delas, registrou no segundo trimestre de 2017 taxas de
retorno de renda, capital e total de, respectivamente, 1,73%, -0,20% e
1,53%, sobre o trimestre anterior. No caso da primeira delas, foi o quinto
trimestre consecutivo de retração, praticamente com a mesma variação negativa
observada nos primeiros três meses de 2017. A taxa de retorno da renda
novamente desacelerou com relação ao período anterior, apesar da queda nos
preços captada pela menor rentabilidade do capital. Já o retorno anualizado
continuou a tendência de redução observada desde o último trimestre de 2013.
No
segundo trimestre de 2017, as taxas anualizadas de retorno da renda, capital e
total foram de, respectivamente, 7,95%, -0,72% e 7,19%.
A taxa
anualizada de retorno do capital apresentou a terceira variação negativa
consecutiva.
No geral, os resultados da rentabilidade do setor imobiliário
comercial durante o segundo trimestre de 2017 refletem a frustração com uma
retomada mais vigorosa do nível de atividade econômica durante o período. Tal
reação, pontuam os técnicos da FGV, agora passa a ser esperada ao longo do
segundo semestre do ano.
Diário da Previdência Complementar Fechada