A
poupança para a aposentadoria, segundo o DataFolha.
A pesquisa também aponta ligeiro crescimento nas citações à
previdência privada.
A
quarta edição do Raio X do Investidor mostrou
crescimento no número de pessoas que esperam contar com aplicações financeiras
e com o próprio salário para compor a sua renda na aposentadoria, ao
mesmo tempo em que caiu a proporção das que esperam contar principalmente com
recursos do INSS.
Quando ouvidos os brasileiros que ainda não se aposentaram, 48%
apontam a previdência social como uma das formas de sustento para quando
deixarem a ativa.
A proporção de pessoas que pensam assim, isto é, colocam as
suas fichas na vertente estatal vem caindo nos últimos três anos:
foi de 56% em 2018 e baixou para 51% no ano seguinte, alcançando 48% em 2020.
A
queda na expectativa em relação ao INSS como uma das fontes de renda no futuro
é notada ao longo dos anos nas três classes sociais ouvidas pelo Datafolha.
A pesquisa também aponta ligeiro crescimento nas citações à
previdência privada, mencionada por 9% dos entrevistados como uma das fontes de
sustento na aposentadoria, com crescimento em relação aos 7% do ano
anterior.
Já o grupo de brasileiros que apontam o uso de aplicações
financeiras como uma das formas de sustento aumentou gradativamente no mesmo
período: representava 10% em 2018, subiu para 14% no ano seguinte e alcançou
18% em 2020.
Também é crescente o número de pessoas que acreditam que vão viver
do próprio salário mesmo depois de aposentados: passou de 21% em 2018 e 2019
para 23% no ano passado.
Chama atenção o fato de ambos os movimentos serem
liderados pela classe C.
ANBIMA