HOME OFFICE


Por que gigantes de tecnologia agora rejeitam trabalho remoto em tempo integral.

Depois do entusiasmo com o home office, algumas empresas do Vale do Silício estão apresentando planos de voltar ao escritório.

A chefe de recursos humanos do Google, Fiona Cicconi, escreveu aos funcionários da empresa há alguns dias anunciando que o calendário de retorno ao escritório estava sendo adiantado.

A partir de 1º de setembro, disse ela, aqueles que quiserem trabalhar de outro país por mais de 14 dias terão que enviar um pedido formal à empresa.

Também se espera que os funcionários "vivam a uma distância que os permita se deslocar" até aos escritórios, acrescentou. Portanto, nada de coquetéis na praia com um laptop.

A mensagem era clara: pode haver mais flexibilidade do que antes, mas a maioria dos funcionários terá que ir para o escritório.

Essa ideia parece contrariar muito do que ouvimos dos executivos do Vale do Silício no ano passado, quando eles defenderam as virtudes do trabalho remoto.

Especulou-se que, após a pandemia da covid-19, o "novo normal" para as empresas do Vale do Silício seria uma força de trabalho altamente orientada para o remoto, com apenas uma equipe mínima no escritório.

Parece cada vez mais claro que isso não vai acontecer.

Quase todas as empresas de tecnologia do Vale do Silício disseram que agora estão comprometidas com o trabalho "flexível" ou "híbrido".

 

O problema é que esses termos podem significar quase tudo.

Sexta-feira de folga? Ou uma relação de trabalho completamente diferente com um escritório físico?

A Microsoft prevê que "trabalhar em casa parte do tempo (menos de 50%) será o padrão para a maioria dos empregos" no futuro.

Existe muita margem de manobra nas palavras "menos de 50%".




FOLHA DE SÃO PAULO
Tel: 11 5044-4774/11 5531-2118 | suporte@suporteconsult.com.br