O Índice de Preços ao
Consumidor da Terceira Idade (IPC-3I), que mede a inflação em famílias
compostas majoritariamente por pessoas com mais de 60 anos, encerrou o ano
passado com alta de 3,80%. Embora tenha sido quase a metade da taxa do
ano anterior de 6,07%, o resultado ficou bastante acima do IPC-Br de
2017, que mede a inflação geral e ficou em 3,23% no ano passado.
A inflação do idoso foi pressionada por
preços como os dos planos de saúde e das tarifas de energia elétrica. E a
tendência é que a terceira idade continue sendo mais impactada que o restante
da população, na medida em que tanto a saúde quanto a energia deverão ter seus
custos elevados acima da média, afirma André Braz, economista da FGV.
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