CRIPTOMOEDAS


Recente desvalorização acentua natureza arriscada das criptomoedas

Ativos tem grande volatilidade e não devem ser maior parte da carteira

Simples tuítes de Elon Musk, presidente da Tesla, chacoalharam o mundo das criptomoedas nos últimos meses.

Em março, ele disse que a fabricante de carros elétricos aceitaria bitcoin, a mais conhecida das moedas digitais, como pagamento, o que levou toda a classe de ativos a se valorizar. 

Em maio, voltou atrás, devido ao grande gasto energético no processamento de bitcoins, derrubando o mercado.

Segundo analistas, estas e outras muitas manifestações do bilionário em suas redes sociais são mais um ingrediente para a alta volatilidade das criptomoedas.

No último dia 19, Musk indicou que a Tesla ainda tem bitcoins em seu caixa, comprados em fevereiro pelo valor de US$ 1,5 bilhão (R$ 7,8 bilhões), o que impulsionou a recuperação das criptomoedas. 

Naquele pregão, porém, o bitcoin chegou a cair até 30% pela manhã.

 

A oscilação surgiu depois que o banco central da China alertou as instituições financeiras contra aceitarem criptomoedas em pagamento e contra oferecerem serviços e produtos relacionados a elas, o que intensificou a preocupação dos investidores de que as autoridades podem apertar a fiscalização dessa classe de ativos que opera quase sem controle.

O objetivo, segundo o Comitê de Desenvolvimento e Estabilidade Financeira, é evitar riscos financeiros.



FOLHA DE SÃO PAULO
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