Questões
fundamentais sobre redes sociais online.
O documentário “O Dilema das
Redes Sociais” contribuiu para uma consciência maior sobre o funcionamento das
plataformas digitais, levantado questões cruciais sobre os seus impactos na
saúde, política e as formas como os dados dos usuários são usados.
Apesar dos alertas, as pessoas continuam buscando atenção digital,
especialmente durante a pandemia, onde as conexões pessoais são restritas ou
inexistentes.
Dessa forma, inspirada em matéria do Tech Crunch sobre o assunto, que aponta 3
mudanças que as redes sociais poderiam fazer:
⭕️ 1. CENSURA – em muitas plataformas, os algoritmos determinam quais
conteúdos são apresentados aos usuários, levantando questões sobre
manipulações.
Esse tipo de reflexão é importante, mas não é novidade — as
plataformas de notícias e entretenimento tradicionais também fazem isso, mesmo
que de outra forma.
O dilema da censura vs liberdade de expressão é tão antigo
quanto a humanidade, e bastante complexo pois deve levar em consideração os
direitos de todos — de quem fala e todos implicados nessa ação.
⭕️ 2. TRATAR USUÁRIOS como PRODUTOS – o modelo de negócios que
sustenta essas plataformas digitais é usar as pessoas como inventário de mídia,
ou seja, o produto vendido.
Nesse sentido, os conteúdos que os usuários recebem
nem sempre são para o seu real benefício, podendo causar isolamento, depressão
e outros problemas.
Um novo modelo de negócios precisaria surgir para mudar
essa lógica, procurando promover comunidade, ações e atitudes positivas.
⭕️ 3. USO de CAÇA-CLIQUE – o clique é a energia que move a
internet e o uso de iscas (textos ou imagens com promessas chamativas) para
caçar cliques pode gerar desinformação, distorcendo o fluxo natural da atenção
e tornando-se especialmente perigoso para aqueles que usam plataformas sociais
como fontes de notícias (55% dos adultos, segundo o Pew Research Center).
⁉️ Se, por um lado, essas plataformas trazem esses desafios que
funcionam como veneno para a sociedade, por outro, a melhoria na educação e
regulamentação são os melhores antídotos para combate-lo.
FUTURO DOS NEGÓCIOS