Bolsa fica mais longe dos 100 mil pontos, mas fecha a semana no azul
#sextou
- Ibovespa:
-0,75% (98.309 pontos)
- Dólar:
+0,32% (R$ 5,64)
Resumo:
- Apesar
de fechar longe dos 100 mil pontos, Ibovespa encerra a semana no azul pela
segunda vez consecutiva;
- ações
de empresas de maior peso no Ibovespa caem, enquanto aquelas ligadas ao
ciclo de exportação seguram índice nesta sexta-feira;
- dólar
acumula alta ao longo da semana e está 2,12% mais caro em relação à semana
passada.
O
Ibovespa ficou de fora da festinha de recuperação que rolou nas bolsas da
Europa e Estados Unidos e fechou no vermelho nesta sexta-feira (16).
Para que
se tenha ideia, entre as 77 ações listadas no principal índice da B3, 50
encerraram o pregão em queda.
Sim,
o mercado financeiro internacional ainda está preocupado com a nova onda de
coronavírus cada vez mais iminente.
A Itália, por exemplo, quebrou o próprio
recorde de casos de COVID-19 pelo segundo dia consecutivo.
No entanto, as
vendas do varejo estadunidense cresceram 1,9% em setembro - um bom sinal para
quem está de olho em indicadores da retomada do crescimento.
Por
aqui, os investidores pareceram particularmente preocupados com as ações do
chamado ciclo doméstico, ou seja, que dependem mais dos rumos da economia
brasileira.
Coincidentemente, são os papéis que possuem mais peso no Ibovespa:
caso da Petrobras e de empresas do setor financeiro (como grandes bancos e a
própria B3), que juntas correspondem a 23,39% da carteira teórica do
Ibovespa.
Enquanto
elas puxaram o Ibovespa para baixo, as ações de empresas mais voltadas para
exportação, como Braskem, Suzano, Klabin e JBS, seguraram um pouco as pontas.
Apesar
do dia de queda, a semana fechou no azul, com alta acumulada de 0,85% – a
segunda semana consecutiva com saldo positivo.
Já o dólar acumulou alta de
2,12%.
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