BANCO DO BRASIL


BB anuncia reestruturação que prevê fechamento de 361 unidades e programa de demissão voluntária.

Previsão inicial é que 5 mil funcionários devem aderir; corte de custos pode chegar a R$ 2,7 bi até 2025.

O Banco do Brasil aprovou um conjunto de medidas que diminuem sua estrutura organizacional com fechamento de pontos de atendimento e programas de demissão voluntária. Serão encerradas 361 unidades, sendo 112 agências.

As medidas foram anunciadas nesta segunda-feira (11) ao mercado. O banco estima que a economia anual com as medidas alcance R$ 353 milhões em 2021 e R$ 2,7 bilhões até 2025.

A discussão sobre um enxugamento da estrutura do BB existia desde meados do ano passado, mas ganhou força e profundidade com a chegada de André Brandão, presidente do BB que tomou posse em setembro de 2020.

As mudanças anunciadas já estavam em grande parte acertadas com o Ministério da Economia, principalmente as que envolvem desligamento de pessoal. 

A estratégia é rever a necessidade de atendimento físico e fortalecer os canais digitais, que já representam a maior parte das operações.

De acordo com o banco, a Covid-19 acelerou esse movimento. A quantidade de transações em guichês de caixa no BB caiu 42% desde 2016, enquanto o uso digital dobrou no mesmo período e já responde por 86% das transações.

O banco também vai transformar 145 unidades de negócios em lojas. Elas possuem terminais, mas não guichês de caixa.

Também serão criadas 28 unidades de negócios especializadas (sendo 14 agências voltadas a agronegócio e 14 escritórios para clientes que dão prioridade a serviços de forma digital), com aproveitamento de espaços já existentes.

Segundo o Banco do Brasil, as mudanças nas agências acontecerão a partir de 22 de fevereiro e serão comunicadas aos clientes por SMS, aplicativo de celular, site na internet, terminais de autoatendimento, além de correspondências, e-mail e cartazes nas agências.



FOLHA DE SÃO PAULO
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