Empregadores
começam a trocar o Linkedin pelo Tik Tok quando buscam colaboradores mais
jovens.
A Chipotle é uma das empresas que melhor sabe usar o TikTok, pelo
menos em termos de padrões corporativos.
A rede de restaurantes acumulou 1,8
milhão de seguidores na plataforma – quase tantos quanto os rivais McDonald’s
(1,1 milhão) e Taco Bell (861.700) juntos – ao apostar em um conteúdo rápido e
livre como os usuários desejam.
E comemora esse resultado porque, entre outras
razões, precisa preencher 20 mil vagas com jovens com uma certa rapidez.
O objetivo, no caso, é se comunicar com jovens, mas não estão
descartadas outras faixas de público visadas por empregadores com outras
prioridades
O fato é que a Chipotle se juntou a mais de 20 empresas, incluindo
a Sweetgreen, a Boston Scientific, a Shopify e a NBA, para lançar o “TikTok
Resume”, um programa piloto no qual os usuários podem pesquisar e se candidatar
para empregos através de vídeos que mostrem suas qualificações.
Nos últimos tempos, o TikTok se tornou um fórum improvável para
discussões sobre o trabalho.
Se o LinkedIn é a fachada que você coloca para o
seu chefe – polido, produtivo, implacavelmente positivo -, o TikTok é a catarse
compartilhada apenas durante o happy hour.
Quando a pandemia fechou os
escritórios (e bares), os funcionários recorreram à plataforma para lamentar as
intermináveis reuniões no Zoom, zombar dos clientes desagradáveis e
reclamar do esgotamento.
Esse tipo de franqueza significa que os empregadores
podem obter mais informações sobre funcionários do que o esperado.
“Isso permite que as pessoas mostrem quem elas são, o que
eu considero um mérito incrível do TikTok”, diz Nick Tran, chefe de marketing
global da empresa.
VALOR ECONÔMICO