O Prefeito de São
Paulo, João Dória (PSDB), acredita não haver alternativa: ou reforma da
previdência dos servidores municipais ou em 7 anos o orçamento será consumido
pelas despesas obrigatórias, informam os jornais DCI e FOLHA DE S. PAULO . A expectativa é que o projeto
enviado à Câmara Municipal propondo mudanças, entre elas a criação de uma
previdência complementar, esteja aprovado até 31 de março.
O projeto tem 3 pontos principais: aumento de
11% para 14% da contribuição previdenciária dos servidores, uma nova
previdência pública com contas individuais para cada novo funcionário e um
regime complementar para quem ganha acima do teto do INSS.
Os secretários Caio Megale (Fazenda) e Paulo
Uebel (Gestão) participarão hoje (30) do primeiro debate que acontece na Câmara
Municipal sobre o tema. No entendimento deles, uma combinação entre as reformas
feitas nos âmbitos do Município e da União teria o poder de zerar o déficit
paulistano em 20 anos.
O DCI traz duas
informações valiosas: hoje o déficit com o atual número de servidores inativos
soma mais que o dobro do orçamento destinado às prefeituras regionais e em 2025
poderá subir a R$ 21 bilhões.
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