A Força-Tarefa da
operação Greenfield denunciou 34 pessoas por operações irregulares no Fundo de
Investimento em Participações Global Equity Properties (FIP GEP).Todos os
denunciados – gestores do fundo e ex-executivos dos fundos de previdência
complementar Funcef, Petros e Previ – devem responder por gestão temerária.
Os procuradores que
integram a FT pedem, na denúncia, a reparação econômica e moral das vítimas, no
valor estimado de R$ 1,3 bilhão. Entre os denunciados, estão Carlos
Alberto Caser, ex-presidente da Funcef, e Demósthenes Marques e Maurício
Marcellini Pereira, que ocuparam o cargo de diretor de investimentos da EFPC da
Caixa; Wagner Pinheiro de Oliveira, ex-presidente da Petros; e Renê Sanda,
ex-diretor de investimentos da Previ.
Da Funcef, no
fotal foram 12 denunciados, incluindo os ex-presidentes Guilherme Lacerda e
Carlos Alberto Caser. No caso da Petros, estão os ex-presidentes Wagner
Pinheiro e Luis Carlos Fernandes Afonso, em um total de sete pessoas. Já na
Previ, o MP denunciou onze, incluindo os ex-presidentes Sérgio Rosa e Ricardo
Flores. Segundo o Ministério Público, todos os denunciados devem responder por
gestão temerária. O FIP tem como cotistas Funcef, Petros, Previ, Celos,
Fapes, Infraprev e Banesprev.
Um dos jornais mostra
o empenho das atuais gestões das entidades em ajudar nas investigações. A
Funcef diz que mantém em sua estrutura as Comissões Técnicas de Apuração que
analisam os Fundos de Investimentos realizados no passado. Também afirma
contribuir ativamente na produção de provas para auxiliar o MPF e PF. A Petros
também afirmou que colabora com os órgãos federais e com a Previc, seguindo um
procedimento adotado desde o início das investigações nos fundos de pensão. A
Previ afirmou que está analisando o caso e não irá se posicionar por enquanto.
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