A Fundação Atlântico está promovendo a
centralização do back office (gestão interna) de toda as áreas da entidade com
o objetivo de aperfeiçoar a governança e os controles. A mudança começou em
dezembro com a tesouraria e a partir do início de março já estará rodando
plenamente para as demais áreas. A atividade será centralizada na assessoria de
orçamento e planejamento que, por sua vez, está dentro da presidência da
entidade.
“A partir de agora o back office será único e centralizado. A mudança visa
alcançar melhores práticas de governança e transparência”, comenta Fernando
Pimentel, Diretor Presidente da Fundação Atlântico. O dirigente explica que o
modelo é conhecido também como “chinese wall”, no qual ocorre segregação de
funções entre a gestão de cada diretoria e a parte operacional.
O responsável pelo novo back office é Luiz Eduardo Guimarães Rodrigues, que
ocupa assessoria da presidência. A nova estrutura organizativa da entidade tem
ainda a vantagem de facilitar a prestação de contas aos Conselhos Deliberativo
e Fiscal e também para o órgão de fiscalização do sistema, a Previc.
A centralização das operações em um único lugar propicia maior facilidade para
elaboração de relatórios, balanços e balancetes. Além disso, promove maior
capacidade de controle das atividades das áreas, com a consequente minimização
de riscos. Segundo os auditores externos consultados pela Fundação Atlântico, o
modelo é pioneiro no setor de entidades fechadas.
Outra vantagem da nova estrutura é a liberação das áreas para o foco em suas
atividades principais. Por exemplo, a área de aplicação de recursos terá
condições de reforçar o foco na gestão dos investimentos da entidade. O mesmo
ocorre para a área de pagamentos de benefícios e assim por diante.
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