Escritórios
de advocacia mais próximos do home office
A adesão ao home office em definitivo no pós-pandemia deve
crescer entre os escritórios de advocacia.
Para os que trabalham com equipes
pequenas foi mais fácil entregar os espaços físicos, diminuindo os custos de
aluguel, mas alguns dos grandes também começam a estudar a mudança ou acelerar
planos que já estavam no radar.
Cláudio Moretti, sócio do Trench Rossi Watanabe
afirma que, na pandemia, a empresa desocupou metade de um andar da unidade de
São Paulo.
O
assunto nos interessa tanto como empregadores e dirigentes que são líderes em
suas entidades e discutem internamente sobre o que decidir a respeito do home
office, quanto na condição de eventuais clientes de advogados e na de
investidores em prédios de escritórios agora ameaçados de ficar com parte importante
de seus espaços vazios.
O
movimento no Trench Rossi Watanabe já vinha sendo praticado antes do
coronavírus, segundo Moretti.
O escritório iniciou um programa de trabalho
remoto há cerca de dois anos que, desde então, resultou na diminuição dos espaços
também em Brasília, Porto Alegre e Rio de Janeiro.
Endereço O
Moraes Pitombo mudou o escritório de lugar. Trocou os mil metros quadrados na
Vila Olímpia por 270 metros quadrados na região da Faria Lima em São Paulo.
Segundo
a empresa, a produtividade cresceu 15%, e as economias com aluguel estão sendo
revertidas em adaptação dos espaços remotos, salas de reunião e postos de
trabalho rotativos.
O
Demarest diz que está analisando. “Se eu tiver uma presença física menor de
pessoas, preciso estudar como isso vai acontecer. Também temos de
avaliar o comportamento do cliente, será que vão exigir menos reunião no
escritório?”, diz o sócio-diretor Paulo Rocha.
Até
a empresa de condomínios Lello está testando a troca dos nove escritórios que
tem na capital paulista por três unidades que vêm sendo chamadas de “hubs”.
A
ideia é que os funcionários trabalhem a maior parte do tempo em casa e usem o
espaço comum apenas para reuniões com clientes ou atividades em grupo.
VALOR ECONÔMICO