Longevidade e crise causam rombos, dizem gestores de fundos de pensão


Os fundos de pensão estatais reagiram às suspeitas de corrupção, que estão sob a investigação da Operação Greenfield, da Polícia Federal, justificando que seus déficit atuariais foram causados principalmente pela maior longevidade da população, em desempenhos negativos da Bolsa e também em ajustes de regras. Entre 2011 e 2015, a Bolsa brasileira acumulou perda de quase 40%, e a alta da taxa de juros desvalorizou papéis de renda fixa, ajudando a elevar o rombo, de acordo com os gestores. "O déficit faz parte da gestão de fundo previdenciário. O ideal é ser equilibrado, nem superavitário nem deficitário", afirma o presidente da Abrapp (associação dos fundos de pensão), José Ribeiro Pena Neto. A PF investiga a compra de cotas em FIPs (Fundos de Investimento em Participações) para corrupção. 



Folha de S. Paulo
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