À espera de ampliação do mercado livre de energia, comercializadoras crescem


A migração para o mercado livre de energia, em que os clientes podem escolher seu fornecedor, desacelerou neste ano, mas o número de corretoras que comercializam os contratos subiu 11,4%.

Há a expectativa de uma abertura desse setor. A regra atual permite somente às grandes empresas adquirir de quem bem entenderem

 

Uma proposta de lei tramita no Congresso para ampliar a base de consumidores.

“O mercado se prepara para essa mudança e espera que aconteça a curto ou médio prazo”, diz Rui Altieri, presidente do conselho CCEE (câmara de comercialização).

A entidade tem hoje 251 corretoras em carteira, e outras 43 aguardam autorização para ingressar.

No ambiente de negociação, além de vendas para clientes finais, há também movimentação entre as comercializadoras, segundo Altieri.  

A adesão é simples porque não há barreiras de entrada nesse setor, segundo Reginaldo Medeiros, presidente-executivo da Abraceel (associação dos comercializadores).

“É um mercado aberto, pequenas e grandes empresas ingressaram no passado recente. Com uma ampliação e consumidores, será desenvolvida uma especialização pelo tipo de cliente final.”

A Electra Energy, uma comercializadora, tem analisado de forma mais minuciosa as empresas com quem fecha contratos, segundo o diretor-presidente Claudio Alves.

“Ficamos atentos às garantias de crédito de quem compra e se aqueles que nos vendem energia têm condições de entregar os volumes.”



FOLHA DE SÃO PAULO
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