A semana começa com uma dança das
cadeiras no governo.
O presidente Jair Bolsonaro oficializa reforma
ministerial com 6 trocas: Relações Exteriores, Defesa e Justiça estão entre as
pastas que ganham novo comando.
Em 7 dias, o Brasil tem mais mortes
por Covid do que EUA, México, Itália e Rússia juntos.
E após perdas de R$ 300
bilhões no comércio global, a navegação no Canal de Suez é retomada com o
desencalhe de meganavio.
A semana começou com uma reforma ministerial no
governo.
O presidente Jair Bolsonaro fez seis mudanças no primeiro escalão. A
dança das cadeiras surpreendeu porque a única substituição tida como provável
era a do ministro das
Relações Exteriores, Ernesto Araújo.
Após a situação política dele
se deteriorar, com críticas de deputados e senadores, o chanceler pediu
demissão nesta manhã.
O substituto será o embaixador Carlos Alberto Franco
França, que atuava no cerimonial do Itamaraty.
Horas depois, o então ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva,
deixou o cargo: ‘Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições
de Estado’, afirmou. Entra o general Walter Souza Braga Netto, atual chefe da
Casa Civil.
José Levi , ministro da
Advocacia-Geral da União, foi a terceira baixa anunciada. André Mendonça
volta à AGU e o delegado da Polícia Federal Anderson Torres, atual
secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, assume a pasta da Justiça.
O Centrão foi agraciado com
a Secretaria de Governo: passará a ocupar o cargo a deputada federal Flávia
Arruda (PL-DF), em substituição ao general Luiz Eduardo Ramos.
Izabel Lima Pessoa, secretária
de Educação Básica do Ministério da Educação, pediu
demissão do cargo, um dos mais importantes dentro da estrutura do MEC.
A saída
ainda não foi publicada no Diário Oficial da União. Segundo um assessor de
comunicação do MEC, a exoneração foi pedida por ‘motivo de ordem pessoal’.
- De olho no teto de
gastos
Deputados pediram ao Tribunal de Contas da União um
parecer sobre o Orçamento de 2021 aprovado na semana passada pelo Congresso.
Economistas e parlamentares afirmam que o texto
é uma ‘peça de ficção’.
Segundo o Instituição Fiscal
Independente (IFI), para cumprir a regra do teto de gastos será preciso
bloquear despesas em R$ 31,9 bilhões, o que pode paralisar o governo. Caso
contrário, a conta não vai fechar.
4,81% é a nova previsão do mercado financeiro para
o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Esta foi a 12ª alta seguida na
expectativa de inflação medida pelo boletim Focus. Os analistas ainda reduziram
para 3,18% a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).
G1