Ao contratar um
plano de previdência complementar, uma decisão muito importante precisa ser
tomada naquele momento, e valerá para toda vida daquele plano: o regime de
tributação, começa lembrando Carlos Heitor Campani, professor de
finanças do Coppead/UFRJ.
Qual opção levará
ao menor imposto a pagar? A regra usualmente sugerida pelo mercado é que,
para prazos muito longos, o regime regressivo é melhor, ao passo que para
prazos curtos, o regime progressivo seria o indicado. Não apenas
determinar precisamente o meio do caminho é difícil, mas também é
importantíssimo salientar que tal decisão depende de muitos outros fatores,
tais como: idade de aposentadoria, renda estimada no plano, valor total
estimado das outras rendas tributáveis, estimativa de valor total das despesas
dedutíveis para cálculo do IR e tipo de renda desejada.
Fatores
macroeconômicos, tais como projeção da inflação, da rentabilidade líquida do
plano e da taxa de reajuste médio anual da tabela de IR, impactam igualmente a
decisão. Não apenas determinar precisamente o meio do caminho é difícil,
mas também é importantíssimo salientar que tal decisão depende de muitos outros
fatores, tais como: idade de aposentadoria, renda estimada no plano, valor
total estimado das outras rendas tributáveis, estimativa de valor total das
despesas dedutíveis para cálculo do IR e tipo de renda desejada.
Em conclusão, a
opção correta pelo regime tributário (progressivo ou regressivo) não é trivial
e pode gerar menos imposto a pagar e, consequentemente, mais renda para o
aposentado. Tal opção deve ser tomada já na contratação do plano, muitas vezes
décadas antes da aposentadoria. Infelizmente, o mercado brasileiro ainda não
oferece uma ferramenta para auxiliar essa decisão e o contribuinte segue a
mercê de regras simplistas que podem o levar a decisões equivocadas.
VALOR ECONÔMICO