RESUMO DO DIA


Teich depõe à CPI da Covid e diz que saiu por divergência sobre cloroquina. 

Bate-boca entre a bancada feminina e senadores governistas interrompe o depoimento na comissão. Homenagens a Paulo Gustavo. 

EUA anunciam apoio à suspensão de patentes das vacinas contra a Covid-19 para acelerar imunização pelo mundo. 

O ex-ministro da Saúde Nelson Teich disse hoje, na CPI da Covid, que deixou o cargo porque o governo tinha o desejo de "ampliação do uso da cloroquina" para tratar pacientes com a doença. 

Ele afirmou ainda que percebeu que não teria autonomia para atuar à frente da pasta. 

Sobre seu sucessor, general Eduardo Pazuello, Teich declarou que "seria mais adequado" ter um ministro com "conhecimento maior" em saúde 

Já o atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga, tenta fechar compra de vacinas e aprovar novo protocolo para Covid antes de depor à CPI. 

A comissão também aprovou hoje as convocações do ex-secretário de Comunicação da Presidência Fábio Wajngarten e do ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo.   

  • Bate-boca sobre bancada feminina  

A CPI da Covid vem sendo conduzida exclusivamente por senadores homens. Isso porque os partidos não indicaram senadoras para nenhuma das 18 vagas, entre titulares e suplentes. 

Mas a bancada feminina conseguiu, graças a um acordo, fazer com que representantes do grupo participem, desde que em sistema de rodízio. 

O acerto gerou bate-boca na sessão, já que senadores governistas questionaram essa concessão.

  • EUA contra patente da vacina 

Em uma decisão histórica, os EUA anunciaram apoio à suspensão de patentes vacinas contra a Covid-19 

O objetivo é acelerar a produção e a distribuição de imunizantes no mundo. Trata-se de uma mudança bastante significativa de posição do país em relação ao assunto. 

Já o Brasil, que tradicionalmente apoiava a quebra de patentes para medicamentos, se posicionou contra a suspensão no caso das vacinas anticovid. 

Essa mudança de postura foi adotada ainda durante a administração de Donald Trump. 

  • Bolsonaro e China

O presidente Jair Bolsonaro insinuou que a China pode ter criado o coronavírus 

Em discurso hoje no Palácio do Planalto, ele questionou: "Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. 

Será que não estamos enfrentando uma nova guerra?". 

Bolsonaro também chamou de "canalha" quem é contra o chamado tratamento precoce contra a Covid-19, com uso de medicamentos como cloroquina e hidroxicloroquina, substâncias com ineficácia cientificamente comprovada para a doença.  



G1
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