MERCADO FINANCEIRO


Bolsa cai aos 116 mil pontos e fecha no negativo pela 5ª vez seguida.

📊 Ibovespa: -0,78% (116.464 pontos)

💵  Dólar: -3,3% (R$ 5,32)

Um grande caldo de Brasil abalou a Bolsa nesta terça-feira (26), levando o Ibovespa a perder os 117 mil pontos. 

Com o fechamento de hoje, o índice ficou no vermelho pelo quinto dia consecutivo – a pior sequência de resultados desde janeiro de 2019.

Entre as 81 ações listadas na carteira teórica do Ibovespa, 56 caíram

O principal assunto no radar do mercado financeiro é a questão fiscal, especialmente com a possibilidade de o Auxílio Emergencial ser estendido com a piora da pandemia do coronavírus no País. 

(Para que se tenha ideia, uma pesquisa do Datafolha mostrou que 69% dos brasileiros que receberam Auxílio Emergencial não encontraram outra fonte de renda para substituir o benefício.)

O puro creme fiscal brasileiro

Apesar de salvar a pátria para muitas famílias, a medida aumenta consideravelmente os gastos do governo – e é este ponto que preocupa o mercado. 

Para colocar panos quentes, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que, caso isso aconteça, "vai ter de travar o resto todo" do orçamento, incluindo “aumento automático de verba para educação, para segurança”. 

Já o presidente Jair Bolsonaro disse: "Lamento, tem muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite."

As falas até seguraram o principal índice da Bolsa por um tempo, assim como a chegada de novas doses de vacina em terras nacionais, mas logo ele seguiu trajetória de queda. 

Repercute fortemente na internet um levantamento inédito do Metrópoles, que apontou que todos os órgãos do Executivo gastaram mais de R$ 1,8 bilhão em alimentos – com R$ 15 milhões em leite condensado entre as despesas.

Para completar o caldo de Brasil, os investidores seguem em dúvidas sobre a inflação – com a prévia do IPCA marcando o maior resultado para um mês de janeiro desde 2016 –, aumento da taxa Selic à vista e o grande bafafá do mercado financeiro: a saída de Wilson Ferreira Jr. da presidência da Eletrobras.

A estatal ficou no topo do ranking de perdas do Ibovespa, com desvalorização de 10,09% das ações ordinárias e de 6,805% das preferenciais de classe B, arrastando o índice para baixo.



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