O Pix Automático.
Esse novo formato de Pix deverá
estar operacional no próximo ano, facilitando que pagamentos repetitivos sejam
feitos de maneira automática.
Sem a necessidade de autenticação a cada mês, as
transações fluirão mais ágeis e naturalmente serão menos custosas, trazendo
benefícios para recebedores como os segmentos de seguros e previdência
(especificamente citados na notícia por uma das mídias), além de instituições
de ensino, serviços de streaming, clubes de leitura, entre outros.
Está em estudo a inclusão de métodos
de pagamento que não necessitem de conexão à internet, isto é, offline.
Neste
caso, seriam empregadas tecnologias como NFC, RFID, bluetooth e biometria.
Tais
inovações têm o potencial de trazer novas possibilidades ao tornar possíveis
transações hoje dificultadas pela falta de conectividade.
No âmbito internacional, o BC
enfatizou que o PIX está se preparando para facilitar operações
além-fronteiras, promovendo a integração com sistemas de pagamento de outros
países.
Isso permitirá transações mais ágeis e econômicas, abrangendo remessas,
pagamentos entre empresas e aquisições internacionais.
Renato Brito Gomes, diretor de
Organização do Sistema Financeiro do BC, afirmou e que a segurança e
a gratuidade no uso do PIX foram fundamentais para popularizar a plataforma de
pagamentos em tempo real.
No último trimestre do ano passado, o instrumento já
representava 1/3 de todos os pagamentos eletrônicos do país.
Ele também destacou a inclusão
financeira proporcionada pelo instrumento. Segundo o executivo, 71,5 milhões de
pessoas que nunca tinham realizado transferências eletrônicas de recursos
passaram a usar o PIX.
“O sistema financeiro se abriu para as pessoas que não têm
cartão de crédito”, acrescentou.
Paralelamente, a informação de
que nada menos de 42% dos entrevistados em uma pesquisa já sofreram alguma
tentativa de golpe e 9% foram concretamente vítimas dessas ações contra
usuários do PIX.
E de uma quarta fonte sobre esse
mesmo assunto chega a notícia de que, questionado sobre a eventual
possibilidade de se criar um imposto sobre as transações realizadas pelo Pix, Gomes, avaliou que taxar o uso
do meio de pagamento instantâneo seria “uma loucura”. Disse ele: “Espero que
não. Não é assunto do BC, mas seria uma loucura”.
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