Um dos
cérebros por trás da reforma da Previdência enviada ao Congresso, o economista
Marcelo Caetano, integrante da equipe do ministro Henrique Meirelles (Fazenda),
está convencido de que não há alternativa: ou o Brasil promove as mudanças, a
fim de equilibrar o déficit do sistema, ou em breve serão necessárias medidas
ainda mais severas do que as propostas pelo governo de Michel Temer.
— Quanto mais a gente postergar as atitudes para
estabilizar despesas, mais forte terá de ser a reforma no futuro. Tal como na
medicina, prevenir é melhor do que remediar — alerta Caetano, secretário de
Previdência do governo federal.
Zero Hora