Candidato ao
Senado pelo PT em São Paulo, Jilmar Tatto diz que a reforma da Previdência não
é prioridade no momento. O candidato também defende a revogação do teto
de gastos, medida que limita o aumento dos gastos do governo federal por até 20
anos.
Para Tatto,
deve-se buscar o equilíbrio das contas públicas por meio do crescimento
econômico, o que demandaria mais investimentos do Estado, e do aprimoramento da
cobrança de impostos.
“Não vamos mexer.
Algumas reformas já foram feitas nos governos petistas. Evidentemente vamos
combater sonegação, fraudes, tirar privilégios de uma categoria ou outra. Mas
no conjunto não vamos mexer. Precisamos fazer um diálogo forte para destacar a
importância da Previdência na distribuição de renda no Brasil. Nossa agenda não
é a de corte nos gastos sociais”, arrematou o candidato do PT.
Já o jornal O ESTADO DE S. PAULO, informa que as contas públicas
deverão encerrar o ano com um déficit abaixo de R$ 120 bilhões, apesar de a
meta permitir um resultado negativo de até R$ 161,3 bilhões. Despesas
obrigatórias com o pagamento de subsídios, seguro desemprego, previdência e
pessoal devem ficar num patamar inferior ao previsto.
O valor do déficit
deverá se situar entre R$ 100 bilhões e R$ 120 bilhões, dizem fontes da área
econômico.
FOLHA DE SÃO PAULO