Bolsa fecha semana no azul, apesar de receio com as contas públicas.
Ibovespa: +0,05% (101.521 pontos)
Dólar: +0,95% (R$ 5,60)
Resumo:
- Apesar
de Câmara manter veto que barra reajustes salariais de funcionários
públicos por dois anos, mercado financeiro segue preocupado com as contas
públicas, refletindo o humor da semana;
- Bolsa
passa parte do dia em queda, mas vira de última hora para uma leve alta;
- dólar
volta a se aproximar dos R$ 6;
- Brasil
ultrapassa 3,5 milhões de casos de coronavírus e 112 mil mortes;
- Bolsonaro
sanciona lei que cria linha de crédito para profissionais liberais;
- governo
divulga cronograma de pagamentos de ajuda emergencial ao setor cultural;
Aos
trancos e barrancos, a Bolsa conseguiu virar o jogo e fechar em leve alta nesta
sexta-feira (21), depois de uma semana guiada pelos humores da política.
Por
pouco, nada adiantou a Câmara assegurar, na noite de ontem (20), o veto
presidencial que mantém funcionários públicos sem reajustes salariais – apesar
disso, o Ibovespa, principal índice da B3, abriu em queda.
O mercado financeiro
segue com receio de que o governo não conseguirá segurar a barra das contas
públicas.
Ações
de peso, como as da B3, da Vale e da Petrobras, acabaram fechando em baixa.
Os
bancões – que representam 18% do Ibovespa – escaparam deste grupo por pouco,
virando para a alta no final da partida.
O
jogo virou pouco a pouco com alguns dados econômicos que você verá
detalhadamente a seguir.
Resumidamente, o Brasil voltou a criar postos formais
de trabalho depois de quatro meses de queda.
Além disso, o que prevê suspensão
de contratos e redução de jornada (Programa Emergencial de Manutenção do
Emprego e da Renda, o BEm), foi prorrogado por dois meses.
Já
o dólar segue em caminho de alta desde o começo do mês – e não foi diferente essa
semana. Para acalmar os ânimos, o Banco Central vendeu a moeda estadunidense à
vista.
Apesar disso, o câmbio fechou a semana 3,31%.
Já o Ibovespa encerra a
semana com alta de 0,17%.
FINANÇAS FEMININAS