Bolsonaro
sanciona projeto de reforma da Previdência de militares
Texto foi validado pelo
presidente sem vetos; reforma inclui reestruturação da carreira das Forças
Armadas.
O
presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou sem vetos o projeto que
reestrutura a carreira de militares e traz novas regras para Previdência.
O texto,
validado pelo presidente sem vetos, foi publicado em edição do Diário Oficial
da União desta terça-feira (17).
Agora convertido em lei, o projeto de reforma dos militares foi enviado pelo Palácio do Planalto
ao Congresso no primeiro semestre.
Na
semana passada, Bolsonaro disse que sancionaria o texto em
breve e exaltou o papel dos
militares durante almoço de fim de ano das Forças Armadas.
A
estimativa era que R$ 10,45 bilhões seriam economizados em dez anos
considerando as novas regras de aposentadoria e as benesses concedidas a
integrantes do Exército, Marinha e Aeronáutica.
Apesar
das mudanças feitas no Congresso, técnicos do Ministério da Economia afirmam
que o impacto fiscal não sofreu muita alteração para a União.
A Câmara
aliviou os requisitos para quem ainda vai se aposentar e, em troca, previu um
aumento mais rápido da tributação paga pelos militares como forma de bancar as pensões.
Em
relação à contribuição, o novo texto prevê que a alíquota suba dos atuais 7,5%
para 9,5%, em 2020, e para 10,5%, em 2021.
A proposta original previa um
escalonamento para chegar em 10,5% em 2022.
A
ideia do governo era que, para entrar na reserva, seria necessário completar os
30 anos de contribuição mais um “pedágio” de 17% sobre o tempo restante.
O
projeto prevê um aumento, de 30 anos para 35 anos, no tempo mínimo de serviço
apenas para quem ainda ingressar nas Forças.
FOLHA DE SÃO PAULO