Apostar na Bolsa em alta no Brasil e em queda nos
EUA pode ser estratégia vencedora, indicam gestores.
Redução da Selic em
2023, com provável recessão na economia americana, tende a favorecer ações do
mercado local.
Apostar na alta da
Bolsa brasileira nos próximos meses, em especial em um cenário de continuidade
da política econômica de caráter liberal adotada nos últimos anos, e na queda
da Bolsa dos Estados Unidos, em um ambiente de continuidade da alta dos juros e provável recessão, desponta como
uma estratégia potencialmente vencedora, na avaliação de gestores de fundos de
investimento do mercado brasileiro.
A expectativa dos
especialistas é a de que os juros americanos ainda devem caminhar para
patamares mais próximos de 5% ao longo de 2023, e, por causa disso, mesmo com a correção recente, as ações nos EUA
não alcançaram níveis que podem ser considerados baratos ou atrativos.
Já no caso do
Brasil, o provável início do corte dos juros pelo BC (Banco Central) em algum
momento no próximo ano, e os ganhos de eficiência à economia trazidos pelo
conjunto de reformas aprovadas nos últimos anos, podem levar a Bolsa para
patamares entre 130 mil e 150 mil pontos durante os próximos meses.
A torcida é a de que o governo eleito aproveite o primeiro
ano para endereçar reformas estruturais importantes para o desenvolvimento
econômico do Brasil.
Ela citou a reforma tributária e a administrativa entre as
que deveriam estar entre as prioridades nos planos do governo a partir de 2023.
FOLHA DE SÃO PAULO