MERCADO FINANCEIRO BOLSA


Bolsa segue otimismo global e fecha em 97 mil pontos; dólar cai para R$ 4,85

Ibovespa: +3,18% (97.644 pontos)

Dólar: -2,66% (R$ 4,85)

Casos de coronavírus: sem atualização recente devido ao conflito nos dados divulgados pelo ministério da Saúde.

Resumo:

·         Ibovespa tem a sétima alta consecutiva e fecha acima de 97 mil pontos;

·         dólar fecha a R$ 4,85, mínima em três meses;

·         OMS pede transparência ao Brasil sobre dados de coronavírus;

·         Banco Mundial estima retração de 8% no PIB brasileiro;

·         boletim Focus: analistas esperam queda de 6,48% no PIB brasileiro.

O primeiro pregão da semana trouxe o ânimo dos últimos dias – a Bolsa fechou em alta pela 7ª vez consecutiva, principalmente por causa do otimismo pela reabertura das principais economias do mundo.

Na sexta-feira, a boa notícia foi a geração de empregos nos EUA. 

Hoje, a China também superou as expectativas nos números de exportações referentes a maio – com uma queda de 3,3% em relação ao mesmo período do ano passado, quando esperava-se contração de 7%.

Já o dólar caiu para a mínima em 3 meses. Uma série de fatores explicam o movimento, a começar pelo maior volume de dólares circulando por aqui. 

Apesar das frequentes inconstâncias políticas, o Brasil é o país emergente que oferece mais liquidez para o investidor internacional, ou seja, é mais fácil aplicar e retirar dinheiro daqui do que de outros países emergentes.

Com o apetite por risco aumentando entre os investidores estrangeiros por causa da reabertura das economias ao redor do globo, o País acaba sendo um bom destino para aplicar seus dólares. 

"Por mais que a Bolsa tenha voltado dos 75 mil pontos para 97 mil pontos, ela continua muito barata. 

Acaba compensando para o investidor estrangeiro", afirmou à reportagem um analista de uma casa de investimentos.

No entanto, ainda há motivos para se preocupar, principalmente quando falamos sobre os dados econômicos que atingem diretamente a população. 

Como você verá a seguir, analistas do mercado e especialistas estimam um tombo cada vez maior na economia brasileira.

Além disso, diversos veículos internacionais veem com preocupação os flertes do governo brasileiro com modelos autoritários. 

Neste domingo (7), o ministério da Saúde divulgou dados divergentes de infectados e mortos pelo coronavírus. 

Enquanto o primeiro balanço apontava para 1.382 mortes nas últimas 24 horas – elevando o total de mortes para 37.312 –, o segundo informava 525 óbitos (com um total de 36.455 vítimas).

Na última semana, o ministério da Saúde mudou o horário que divulga as informações e modificou o formato do balanço diário, excluindo números totais de casos e mortes. 

O site oficial que mostra os dados sobre o coronavírus no Brasil chegou a ficar fora do ar. 

Diante do ocorrido, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu, nesta segunda-feira, que Brasil mantenha transparência em dados sobre a COVID-19.



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