CADEIA MUNDIAL DE SUPRIMENTOS


Em toda parte, a cadeia mundial de suprimentos está em desordem.

Tempestades de inverno e portos lotados nos EUA agravam o desordenamento causado pela pandemia na produção e suprimentos.

Os problemas de cadeia de suprimentos se agravaram no mundo inteiro para os fabricantes de toda espécie de produtos, de automóveis e roupas a revestimento para paredes e receptáculos para agulhas médicas, por conta do clima extremo do Texas e de atrasos nos portos que agravaram os problemas de fabricantes já prejudicados pela desordem que surgiu com a pandemia.

Toyota, Honda e Samsung foram as mais recentes companhias multinacionais a anunciar revezes, e as duas montadoras de automóveis informaram na quarta-feira que suspenderiam a produção de algumas fábricas na América do Norte. 

A Toyota mencionou a escassez de petroquímicos, cuja produção foi prejudicada pelas nevascas do mês passado no Texas. 

A Honda mencionou uma combinação de dificuldades portuárias, escassez de semicondutores, problemas causados pela pandemia e o clima problemático dos Estados Unidos.

O desordenamento sublinha a maneira pela qual forças diferentes estão agindo juntas e criando dificuldades nas cadeias mundiais de suprimento, da alta na demanda dos consumidores por produtos eletrônicos que a pandemia trouxe aos problemas de entrada de produtos importados nos portos lotados da Califórnia, passando por paralisações em fábricas nos Estados Unidos causadas pelas dificuldades climáticas.

Isso cria aumentos de custos e atrasos em numerosos setores, dizem executivos de empresas e analistas, e afeta as margens de lucros e os preços que as companhias e os consumidores pagam por muitos produtos.



FOLHA DE SÃO PAULO
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