ECONOMIA


Robôs fazem o trabalho pesado em fábrica de motores para caminhões elétricos.

FTP, que faz parte do Iveco Group, quer se mostrar apta a uma nova era com fábricas e produtos "carbono zero".

Antes das máquinas, o jardim. 

A visita à primeira fábrica italiana dedicada à produção de motores para veículos comerciais elétricos começa em um espaço anexo à linha de montagem, em que um pé de romã se destaca. 

Há banquetas feitas de pallets reciclados, arbustos e sombras, parece uma área de piquenique.

No galpão ao lado, braços robóticos erguem eixos e baterias que pesam centenas de quilos. 

Os operários que comandam as operações foram recrutados pela FPT Industrial ePowertrain em universidades e cursos técnicos e são mão de obra altamente especializada. 

A maioria dos 200 trabalhadores aparenta ter não mais que 30 anos de idade.

A relação entre jardim, juventude e maquinário é direta: a empresa, que faz parte do Iveco Group, quer se mostrar apta a uma nova era, em que tanto as fábricas como seus produtos são "carbono zero".

O discurso de promoção da qualidade de vida de funcionários e clientes torna-se mais importante quando o público-alvo tem CNPJ e se preocupa em reduzir suas emissões.

O resultado do trabalho aparece em componentes que farão parte de veículos comerciais leves e pesados de diferentes montadoras. Todos movidos a eletricidade.



FOLHA DE SÃO PAULO
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