O mercado de olho nas crianças e adolescentes
Existem atualmente cerca de 10 milhões de contas
bancárias no Brasil para menores de idade.
É um dos nichos que mais têm crescido no sistema
bancário no País, com os bancos tradicionais e fintechs passando a olhar cada
vez com mais interesse para esse filão.
Conforme os últimos dados do BC, as
contas abertas de jovens de 15 a 24 anos são, ao todo, 23 milhões, um
crescimento de 50% na última década.
Além do interesse de iniciar o relacionamento
bancário cada vez mais cedo com seus clientes, e assim driblar um ambiente cada
vez mais competitivo, o passo foi obrigatório para as instituições financeiras
irem ao encontro das necessidades de um mundo mais digital e conseguirem
deixar os pais e responsáveis ainda mais próximos.
Pelas regras do BC, os menores de idade podem ser
titulares de contas, desde que sejam representados pelos pais, quando menores
de 16 anos.
Nesse caso, apenas os responsáveis assinam o contrato de abertura
de conta. Entre 16 e antes de completar a maioridade, pai e filho assinam o
contrato.
Outra mudança de regra que deu acesso às contas para crianças foi
permitir a conta de pagamento para esse público – é preciso o CPF, registro que
hoje já está na certidão de nascimento.
Se antes apenas os maiores de 16 podiam
abrir contas, hoje isso já é possível até para um recém-nascido.
ESTADO DE SÃO PAULO