A reformulação proposta pelo governo federal no método de cálculo dos
benefícios de aposentadoria vai proporcionar uma renda equivalente a 80% a 90%
do salário de contribuição do trabalhador, disse o secretário de
Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano. A exceção são os
contribuintes que pagam sobre o salário mínimo, que terão reposição integral
uma vez que o salário mínimo continuará sendo o piso da aposentadoria.
"Para o padrão da América Latina, será taxa de
reposição alta”, observou Caetano. A regra de cálculo proposta pelo governo
prevê que se parta de uma base de 51% sobre o salário de contribuição e haja
incremento de 1 ponto porcentual a cada ano de contribuição. Como há um mínimo
de 25 anos de contribuição previsto na proposta, na prática os aposentados
receberão pelo menos 76% do salário de referência
O Estado de S. Paulo