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office: número de ações na Justiça cresce 383%.
O
número de ações trabalhistas envolvendo o home office
naturalmente disparou neste ano com a covid-19: foram ajuizados 4.194
processos de março a outubro, contra 868 em igual período de 2019.
Ou seja,
houve uma expansão de 383% após a pandemia, segundo dados levantados pela
plataforma ‘Termômetro Covid-19 na Justiça do Trabalho’, fruto da parceria
entre o site Consultor Jurídico e a Data Lawyer.
Não
existe uma lei regulamentando o home office da forma que ele vem sendo exercido
por milhões de trabalhadores
O que existe é a reforma trabalhista, de 2017, que
regulamenta o teletrabalho.
O problema é que esta não traz um olhar
adequado para essa nova situação.
Segundo
a advogada Claudia Securato, sócia do escritório Oliveira, Vale, Securato
& Abdul Ahad Advogados., os empregadores não tiveram tempo
para planejar a implementação do trabalho em casa.
“A própria reforma prevê uma
série de formalidades para o home office, como aditamento de contrato, aviso
com antecedência e aceite do funcionário.
Foi tudo feito a toque de caixa.”
Levantamento
global patrocinado pelo banco HSBC identificou que, entre 200 empresários
no Brasil, 88% pretendem investir no bem estar de seus funcionários em
2021.
Cabe às lideranças corporativas garantir
que o bem-estar e a saúde mental dos funcionários daqui para frente sejam
prioridade máxima da liderança em suas companhias em prol da manutenção da
produtividade.
No
pós covid-19, que caminha rumo ao trabalho híbrido, será preciso melhorar
a comunicação e a gestão remota.
O ESTADO DE SÃO PAULO