Vem vacina contra coronavírus aí? Bolsa repercute notícia e fecha em
alta.
Ibovespa: +0,77% (102.297 pontos)
Dólar: -0,23% (R$ 5,59)
Resumo do dia:
- Bolsa
cola no exterior e fecha em alta com investidores de olho em vacinação e
remédios contra coronavírus;
- apelidado
de “Big Bang Day”, dia de anúncio de grandes medidas econômicas por parte
do governo é adiado;
- Brasil
já perdeu quase 115 mil vidas para o coronavírus;
- mercado
melhora projeção para PIB em 2020, estimando queda de 5,46%;
- ANS
suspende reajuste de planos de saúde até o final do ano;
- vendas
de títulos de capitalização caem 7% no 1º semestre.
Na
cola dos índices internacionais, o Ibovespa, principal índice da Bolsa de
Valores, fechou esta segunda-feira (24) em alta.
O avanço só não foi maior por
causa das expectativas (por ora, frustradas) em torno do chamado “Big Bang Day”
– dia em que ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciaria uma série de medidas
econômicas com objetivo de retomar a economia no pós-pandemia.
O
pregão abriu com investidores cautelosos, visto que ainda não se tem real ideia
do que será a “grande explosão” prometida por Guedes.
Apenas sabe-se que haverá
uma “recauchutada” em programas sociais que foram marca do governo Lula, como o
Minha Casa, Minha Vida, e Bolsa Família – que serão substituídos,
respectivamente, pelo Casa Verde-Amarela e Renda Brasil.
No
entanto, mais tarde, fontes do Valor Investe afirmaram que os grandes anúncios
foram adiados.
Amanhã, terá os holofotes apenas o lançamento do programa
habitacional.
Foi assim que as antenas dos investidores, antes voltadas para o
cenário interno, acabaram apitando para o que está rolando lá fora.
Ali
encontraram bolsas com ativos de risco em alta, diante da empolgação sobre a
possibilidade de a Food and Drug Administration (FDA, que
funciona como a nossa Anvisa) aprovar ainda em outubro, antes das eleições
estadunidenses, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford com a farmacêutica
britânica Astrazeneca.
O motivo seria a corrida presidencial, na qual o atual
presidente Donald Trump está atrás do candidato democrata, Joe Biden.
A
FDA também aprovou um novo tratamento contra COVID-19, apesar da Organização
Mundial de Saúde (OMS) ter alertado sobre a falta de evidências que ele seja
eficaz e seguro.
Porém, a notícia animou as bolsas de Nova York e Europa.
FINANÇAS FEMININAS