Alimentos podem ficar mais caros com seca no Sul
Preços
do grupo sobem pelo 18º mês consecutivo e puxam alta da prévia da inflação de
janeiro, diz IBGE
Os preços de alimentação e bebidas subiram em janeiro pelo 18º mês consecutivo no
Brasil, apontam dados do IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15) divulgados nesta quarta (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística).
Além da sequência de altas, o que causa preocupação
é o cenário de riscos que pesa sobre parte da agropecuária neste começo de ano.
Conforme analistas, a estiagem que vem castigando lavouras no Sul ameaça elevar ainda mais
os preços de alimentos no Brasil na largada de 2022.
Novas pressões inflacionárias podem ocorrer nos
próximos meses devido às perdas em culturas como milho, soja, frutas e hortaliças.
Também há
impactos negativos da escassez de chuva sobre a produção de leite e carnes.
A estiagem ocorre no Sul enquanto estados como
Minas Gerais e Bahia vivem os reflexos de fortes chuvas no começo do ano.
FOLHA DE SÃO PAULO