Após um primeiro semestre de queda nas despesas, reforçada por uma
melhora nos resultados financeiros, por sinal os melhores nos últimos cinco
anos, os planos de saúde comerciais estão perto de iniciar 2025 com a
expectativa de um ano com menor pressão sobre os seus usuários.
Especialistas
acreditam que os contratos muito provavelmente sofrerão reajustes menores
no ano que está para começar, especialmente nos produtos coletivos.
Adicionalmente caiu a taxa de sinistralidade.
Ou seja, aquele indicador
que relaciona receitas com despesas assistenciais declinou de 86,9%, observado
na primeira metade de 2023, para os 78,4% verificados no primeiro
semestre deste ano.
Restam, porém, os desafios de sempre, que entretando parecem estar se
tornando mais graves.
Por exemplo, a judicialização. As despesas com esse
quesito chegaram no ano passado a R$ 5,5 bilhões, mais do que o dobro das
observadas dois anos antes, quando atingiram os R$ 2,5 bilhões.
E de uma terceira fonte de informação chega a notícia de que relatório
do IESS mostra que, em agosto de 2024, o Brasil atingiu a marca de 51,4 milhões
de beneficiários com planos médico-hospitalares, novo recorde histórico para o
setor.
O GLOBO