Regras da
pandemia facilitam negociar consignado do INSS.
Redução de taxa, prazo maior e carência devem ser consideradas na
portabilidade.
Recentes mudanças nas regras do crédito consignado para beneficiários do
INSS podem trazer oportunidades de negociação para quem já não
consegue arcar com as parcelas.
Em março, o CNPS (Conselho Nacional da Previdência Social) aprovou a
redução do teto dos juros do empréstimo consignado em favor dos beneficiários,
além da ampliação do prazo para o pagamento da dívida.
A taxa máxima cobrada pelo empréstimo com desconto no benefício passou
de 2,08% para 1,80%.
O número máximo de parcelas mensais para pagar a dívida
foi ampliado de 72 para 84 meses.
No final de julho, devido ao estado de calamidade pública estabelecido
por causa da pandemia de Covid-19, também houve a criação da carência de 90
dias para o pagamento da primeira parcela e a ampliação do valor do limite para
endividamento por meio do cartão de crédito consignado, passando de 140% para
160% do valor do benefício.
Para quem tem empréstimos consignados com
condições menos vantajosas do que essas, a orientação é negociar novos prazos e
taxas com a própria instituição financeira que concedeu o crédito ou buscar a
portabilidade, orienta Reinaldo Domingos, presidente da Abefin (Associação
Brasileira de Educadores Financeiros).
O empréstimo consignado também é um aliado
quando utilizado para quitar dívidas com juros mais altos, como são as que
envolvem o cartão de crédito e o cheque especial.
AGORA