COVID


Covid completa um ano de efeitos no mercado de trabalho, com serviços ainda em recuperação.

Crise afeta setores de maneira distinta, e país cria 412 mil vagas nos 12 meses até fevereiro.

O mercado de trabalho formal completou um ano sob os efeitos da Covid-19 registrando consequências distintas entre os setores e, no cômputo geral, um crescimento de empregos com carteira assinada

Houve fechamento de vagas em serviços, principal empregador do país, mas áreas como indústria e construção mais do que compensaram os cortes e garantiram o saldo positivo durante a crise.

No total, o mercado formal medido pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostrou resiliência e abriu 412 mil vagas de forma líquida (contratações menos demissões) nos 12 meses terminados em fevereiro.

O Caged mede apenas os contratos regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). 

Dados do IBGE, que englobam também o mercado informal, mostram que a taxa de desocupação ficou em 13,5% em 2020, maior percentual em toda a série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), iniciada em 2012.

O grande campeão nos 12 meses da Covid foi o setor da indústria, com abertura de 175 mil vagas (puxadas sobretudo pela indústria da transformação). Construção veio logo em seguida, com 133 mil vagas abertas.

Já a construção foi beneficiada por ter sido considerada uma atividade essencial, com funcionamento protegido pelos decretos sanitários, e também foi ajudada pela demanda do auxílio emergencial. “Foi um setor que praticamente não parou durante a pandemia”, afirma.



FOLHA DE SÃO PAULO
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