SAÚDE 1


Telemedicina espera novo patamar de demanda após ômicron.

Empresas tiveram de expandir equipes para atender a procura.

Depois da explosão da ômicron, que turbinou o atendimento por telemedicina no país, empresas do setor estimam que a demanda deve se acomodar em um patamar mais alto quando a situação se normalizar.

No Grupo NotreDame Intermédica a procura por telemedicina neste ano já subiu 25% em relação a novembro e dezembro.

A Central Nacional Unimed saltou de pouco mais de 11 mil consultas do tipo em novembro de 2021 para quase 66 mil em janeiro deste ano. 

Segundo o presidente da empresa, Luiz Paulo Tostes Coimbra, a demanda subiu a partir de 20 de dezembro e exigiu o aumento de 140% de profissionais por plantão.

No Grupo Conexa, plataforma independente de telemedicina, também reforçou a equipe no início deste ano, foram mais de 330 mil atendimentos, desconsiderando os de saúde mental, de acordo com a empresa. 

Deste total, mais de 137 mil foram relacionados à Covid-19, 652% a mais do que o registrado em dezembro.

A rede Dr. Consulta registou cerca de 13 mil atendimentos por telemedicina em janeiro, 50% a mais do que em novembro, quando a variante ainda não havia chegado ao país.

Com dados encomendados pela healthtech Saúde da Gente, a entidade Saúde Digital Brasil, que reúne prestadores de telemedicina, afirma que, no início de dezembro eram cerca de 7.000 consultas por dia. 

Em janeiro e fevereiro dispararam para 40 mil na média diária.



FOLHA DE SÃO PAULO
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