EDUCAÇÃO FINANCEIRA


Na hora de pegar empréstimo, inadimplentes priorizam valor da parcela à taxa de juros.

Na hora de escolher a contratação de um empréstimo, os inadimplentes levam mais em conta o valor da parcela do que a taxa de juros. O contrário acontece com os que estão com as finanças em dia, diz pesquisa da Boa Vista feita com 2.200 consumidores ao longo do primeiro semestre.

Quem prioriza o valor da parcela tem risco mais alto, segundo Vitor França, economista da instituição. A despesa pode se alongar e parte do valor acaba destinado aos juros. “Ao cruzar os recortes, vemos que a educação financeira tem um peso importante nas escolhas”, afirma.

O estudo também perguntou aos entrevistados o que eles deixariam de pagar primeiro caso a renda familiar diminuísse. Mais adimplentes escolheriam boletos e contas do que inadimplentes, são 64% contra 46%, respectivamente. A fatura do cartão de crédito, em segundo lugar, ficaria atrasada para 28% dos adimplentes ante 40% dos inadimplentes.

“De novo, quando olhamos para os inadimplentes, muitos não têm sabem quão alto é o juros no rotativo do cartão de crédito”, afirmou França. Para quem deixa de pagar a fatura, os juros chegam a uma média d

  • As pessoas têm dificuldade em pensar no longo prazo, diz educadora financeira

O Brasil é um País em que 75% das pessoas não conseguiram poupar no ano passado  e apenas 8% fizeram algum tipo de investimento.

Para a educadora financeira, Ana Leoni, tais números expressam não apenas falta de renda e dificuldade de planejamento financeiro, causas mais ou menos óbvias quando se pensa no assunto, mas também e talvez principalmente a incapacidade que as pessoas têm de se pensar no longo prazo. Ela admite que é um problema inerente ao ser humano. "Fomos feitos para usar os recursos disponíveis imediatamente", observa.




O GLOBO
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