SEM O CELULAR NA ESCOLA


Sem celular na escola: alunos citam 'crises de abstinência', melhora nas notas e mais socialização; 'como a saída de um vício', diz professora

O Ministério da Educação apresentará um projeto de lei para vetar aparelhos em todas as instituições de ensino. g1 visitou três colégios que, mesmo antes da decisão da pasta, já implementam a regra — os smartphones não são permitidos nem na hora do recreio.

Poderia ser o começo de um “Globo Repórter”: como vivem os alunos que não podem usar celular na escola? 

O que fazem? Como se relacionam? Você descobrirá as respostas ao longo desta reportagem, mas já adiantamos que:

As primeiras semanas após a proibição são “um pesadelo”, com “crises de abstinência” entre os jovens e choro de bebês que não aceitam nem comer, nem trocar a fralda sem a tela.

Em pouco tempo, a maioria consegue se adaptar e passa a prestar bem mais atenção às aulas. 

Os menores reaprendem a brincar, e os adolescentes trocam os chats de Whatsapp por esportes e por interações “à moda antiga”, cara a cara.

“É como a saída de um vício”, afirma Maristela Costa, professora de português da escola Alef Peretz (SP), onde, há sete meses, os celulares dos alunos começaram a ser diariamente “trancados” em pochetes magnéticas



G1
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