- Adesões a
planos de saúde crescem há 4 anos e atingem patamares históricos
E de outra fonte chega a notícia de que as adesões a planos
médico-hospitalares seguem em ritmo de crescimento contínuo, especialmente nos
últimos quatro anos.
Em agosto de 2024 atingiram 51,4 milhões de vínculos no
País, novo recorde histórico para o setor, puxado principalmente, pelo tipo
coletivo empresarial, que soma a maior parte dos contratos 36,7 milhões.
O estudo mostra que esse tipo de contratação, ofertada por empresas a
seus colaboradores, cresceu 3,4% apenas nos últimos 12 meses encerrados em
agosto deste ano, resultando em acréscimo de 1,2 milhão de vínculos – via de
regra, esses planos estão interligados a criação de empregos formais.
De acordo
com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estoque de
oportunidades passou de 45,5 milhões para 47,2 milhões, no mesmo período, alta
de 3,9% com 1,8 milhão de novos postos de trabalho.
- Operadoras de
planos correm o risco de colapsar
Como no Chile, onde a judicialização e as fraudes derrotaram as
operadoras locais de planos de saúde, adverte Gustavo Ribeiro, presidente da
Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) , as empresas do segmento no
Brasil também podem colapsar, se nada for feito. “Mas há soluções, e o caminho
é um diálogo propositivo com base em evidências”, diz.
Das 670 operadoras de planos médico-hospitalares em setembro último,
nada menos de 277, ou 43,15%, apresentam resultado negativo.
Nos últimos três
anos, o segmento em geral apresentou rou prejuízo: foram R$ 920 milhões em
perdas em 2021, R$ 10,65 bilhões em 2022 e R$ 5,94 bilhões no ano passado.
IESS