MUNDO CORPORATIVO


Funcionários resistem a voltar aos escritórios e empregadores reagem oferecendo mais flexibilidade.

 

Em todo o setor financeiro, em grandes e pequenas instituições, os empregados estão demorando para voltar ao escritório. 


Funcionários de Wall Street, para quem trabalhar em casa antes seria incompreensível, agora não conseguem se imaginar voltando ao escritório em tempo integral. Pais continuam preocupados com a transmissão do coronavírus aos filhos. 


Moradores de subúrbios estão irritados com a ideia de ter de retomar aquelas longas viagens. E muitos funcionários mais jovens preferem trabalhar remotamente .

A relutância em retornar às minúsculas estações de trabalho no escritório não é exclusiva do setor financeiro.


Em todo o país, empresas estão lutando contra as demandas por flexibilidade de seus funcionários, à medida que a pandemia remodela o futuro do trabalho. 


Mas em Wall Street - conhecida por sua cultura agressiva que valoriza o tempo e as longas horas de trabalho e onde a resistência é celebrada -  isso vai se tornando em algo  notável.

Um dos motivos: os bancos da Wall Street registraram lucros e receitas recordes durante a pandemia,  provando a todos que tinham pouca necessidade de trabalhar fora do escritório da maneira como costumavam.  


Em outubro, apenas 27% dos colaboradores vinham  comparecendo diariamente aos escritórios, de acordo com dados de uma pesquisa realizada pela Partnership for New York City, grupo de defesa de negócios e que espera que até o final de janeiro a resistência tenha sido ao menos em parte vencida e o percentual chegue aos 47%.

Por enquanto, os bancos estão recorrendo a incentivos e mimos. Food trucks, refeições e lanches grátis são oferecidos ocasionalmente, assim como viagens de Uber e Lyft de cortesia. 


Os códigos de vestimenta foram relaxados. A


s principais empresas adotaram protocolos de segurança, como testes no local e  uso obrigatório de máscaras em áreas comuns. 


Goldman, Morgan Stanley e Citigroup estão exigindo vacinações para os funcionários que entram em seus escritórios, enquanto o Bank of America pediu que apenas os funcionários vacinados retornassem após o Dia do Trabalho. 


O JPMorgan não obrigou a vacinação para que os funcionários voltem ao escritório.

A situação vivida no Brasil, onde a grade maioria das empresas ainda não teria definido uma política em definitivo, mas entre as quais nota-se uma preferência pela adoção do trabalho híbrido, a adoção de benefícios flexíveis  e o uso de aplicativos através dos quais os funcionários reservariam a sua vaga em uma estação de trabalho no dia em que for ao escritório. estações Das empresas ouvidas pela KPMG, 40% não deverão iniciar o retorno ainda que parcial aos escritórios antes do primeiro semestre de 2022.



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