O que as empresas ganham com funcionários acima dos 50 e como combater o
preconceito
Por que os trabalhadores maduros são um ótimo negócio para os
empregadores, graças à experiência que acumularam em suas trajetórias.
The Encore Network, que atua em 12 países, acaba de lançar
um guia para as empresas que querem valorizar o
trabalhador maduro e aqui listo cinco motivos pelos quais os 50 mais são um
ótimo negócio para os empregadores:
- Habilidades
consolidadas: graças à sua experiência, boa parte dos trabalhadores mais
velhos está pronta para assumir tarefas com um mínimo de treinamento. A
maioria possui atributos altamente valorizados pelo mercado: pensamento
crítico, capacidade de autogestão e para resolver problemas, resiliência,
liderança e traquejo social.
- Memória
institucional e capacidade de mentoria: a retenção de profissionais
experientes preserva a cultura organizacional e uma valiosa rede de
conexões e contatos para alimentar e expandir os negócios. Funcionários
maduros também podem ser aproveitados como mentores e se beneficiar da
mentoria reversa, aprendendo com os mais jovens.
- Mão de
obra estável: esses são empregados que tendem a se engajar e a se
comprometer mais. Pesquisa indica que incrementar em 10% o contingente
sênior reduz a rotatividade em 4%.
- Desempenho
e produtividade: 87% dos empregadores afirmam que os trabalhadores maduros
apresentam um desempenho tão bom ou melhor que o dos jovens. A convivência
intergeracional tem se mostrado efetiva para a produtividade das empresas.
- Conexão com o mercado: a mão de obra
sênior pode ajudar os negócios a responder às demandas do mercado da
longevidade. Estimativas apontam que aproveitar esse contingente tem o
potencial de aumentar a renda per capita dos países em 19% nas próximas
três décadas. A contribuição econômica da população 50 mais vai triplicar
até 2050.
Para completar, seguem providências básicas para combater o preconceito
no recrutamento e na retenção de talentos:
- Mapeamento para identificar áreas e procedimentos que podem embutir
preconceito contra os mais velhos. Idade deve constar do plano de diversidade
e inclusão da empresa.
- Expressões como “nativo digital” (que se refere aos nascidos depois
de 1980), “formado recentemente”, “em início de carreira”, “cheio de
energia” são discriminatórias e não devem constar do processo de
recrutamento.
- Apoio aos empregados ao longo de todos os estágios de sua vida
profissional, o que inclui treinamento, que não deve ficar restrito aos
jovens. Isso é particularmente relevante no que se refere à tecnologia.
- Conscientização dos
funcionários sobre o preconceito contra os mais velhos.
G1