Reforma da Previdência 1


Estudo dos economistas Fábio Giambiagi, Felipe Pinto e Leandro Rothmuller mostrando que ao ser adiada a reforma da Previdência cobrará um preço ainda maior aos brasileiros mais adiante.


Por exemplo, a idade mínima de aposentadoria terá que começar para os homens aos 60 anos e para as mulheres aos 57, isto é, três anos a mais do que a idade negociada na Câmara dos Deputados no ano passado.

 

“O que era um teto, está virando um piso”, adverte Giambiagi, convencido de que se nada for feito o governo irá estourar o teto de gastos em poucos anos. Na ausência de reformas, as despesas do INSS e do LOAS, que hoje representam 9,3% do PIB, chegarão a 10,3% em 2026, consumindo 64% das despesas públicas, contra os atuais 48%.

 

Entrevista com Maria Luiza Trajano, presidente do conselho do Magazine Luiza e nome icônico do varejo brasileiro. Perguntada sobre a reforma da Previdência, afirmou que “ela é necessária, mas precisa ser mais discutida com o povo. Com a longevidade não vai dar para pagar as contas da Previdência com as pessoas se aposentando cedo. Daqui a 20 anos, não vai ter aposentadoria para ninguém. Mas, ao mesmo tempo, temos de olhar os trabalhadores rurais e especialmente as mulheres do campo e algumas exceções possam ser talvez admitidas. E temos que discutir isso como uma coisa boa para o Brasil”.

 



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