Ações dos grandes bancos têm desvalorização e arrastam Bolsa para o
vermelho
Ibovespa: -1,57% (101.215 pontos)
Dólar: -0,57% (R$ 5,28)
Resumo:
- Ações
de grandes bancos têm desvalorização e arrastam Bolsa para o vermelho;
- Brasil
ultrapassa 95 mil mortes confirmadas por coronavírus;
- produção
industrial cresce 8,9% em junho, mas não reverte perdas com pandemia,
aponta IBGE;
- preço
dos imóveis acumula alta em 2020, aponta FipeZap;
- nova
nota de R$ 200 deve ser cinza, segundo Casa da Moeda;
- Bolsonaro
veta indenização de R$ 50 mil para profissionais de saúde incapacitados
por coronavírus.
Se
você olhou suas ações hoje e levou um susto, respire fundo: esta terça-feira
(4) foi mesmo um dia de quedas fortes na Bolsa, especialmente entre as ações
dos bancões, que representam mais de 15% da carteira teórica do Ibovespa.
Para
que se tenha noção, 66 das 75 ações do Ibovespa fecharam em baixa.
O
Itaú ficou na lanterninha do dia depois que divulgou, na noite de ontem, que
seu lucro derreteu 40% no segundo trimestre.
Os demais bancos seguiram na
esteira de quedas, mas por outro motivo: nesta quinta-feira (6), o Senado
colocará para votação um projeto que visa limitar os juros praticados pelo
cartão de crédito e pelo cheque especial.
Enquanto
as ações do Itaú fecharam o dia com desvalorização de 5,83%, as do Bradesco,
Banco do Brasil e Santander caíram, respectivamente, 3%, 3,06% e 2,8%.
O
impacto foi tamanho que nem a notícia de que a indústria brasileira cresceu
8,9% em junho foi suficiente para acalmar os ânimos.
Em
meio à instabilidade, mais uma vez o ouro se destacou. A onça do metal superou pela
primeira vez a barreira dos US$ 2 mil.
No
mercado externo, os investidores estavam de olho em mais um episódio da briga
entre China e Estados Unidos. Desta vez, o foco foi a negociação de compra do
TikTok pela Microsoft.
Em editorial do jornal estatal Daily China, o governo do
país asiático afirmou que “A China não irá aceitar por de maneira alguma o
‘roubo’ de uma companhia chinesa de tecnologia e que tem várias formas de
resposta caso a administração [americana] realizar seu plano de ‘esmagar e
agarrar’”.
FINANÇAS FEMININAS