Cientistas
paulistas concluem maior análise de genética de idosos.
Cientistas
da Universidade de São Paulo - USP concluíram, depois de dez anos, o
sequenciamento do material genético de 1.171 idosos de São Paulo, a maior análise
desse tipo já feita na América Latina.
O
estudo, feito com pessoas acima de 60 anos, pode ajudar no diagnóstico de
doenças raras, a entender o envelhecimento saudável e a desenvolver técnicas
mais precisas na medicina, explica a autora sênior, Mayana Zatz.
O
foco do estudo era entender como as células de idosos com mais de 90 ou 100
anos e saudáveis conseguiam se preservar durante tanto tempo.
Zatz lembra que
várias pessoas dessa idade também venceram a Covid-19, a doença causada pelo
novo coronavírus (Sars-CoV-2).
"O
que nós vimos é que várias dessas pessoas que passam dos 100 anos conseguiram,
também, resistir à Covid-19. Temos vários casos de centenários que foram
afetados pelo coronavírus e que tiveram formas muito leves ou que permaneceram
assintomáticos", lembra a cientista.
FOLHA DE SÃO PAULO